sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Romantismo no Cinema

Um gênero de filme que normalmente agrada a todos é a comédia romântica. Gênero que, como o próprio nome já diz, faz uma junção de situações cômicas com outras amorosas. Há aqueles que dizem que o gênero é filme de e para mulher, enganam-se totalmente.
Esse tipo de filme já revelou grandes atrizes como Audrey Hepburn, antigamente, e Sandra Bullock, hoje. Estilo que dá uma maior versatilidade aos atores por poderem, no próprio gênero, interpretarem papéis complexos que vão além de personagens cômicos ou dramáticos.
Mas hoje o que preocupa muito dos críticos no mundo do cinema é porque a comédia romântica perdeu o seu lugar como sinônimo de grande obra do cinema. Os filmes de hoje pecam muito pelo contínuo uso de situações repetitivas, desgastadas e enjoativas, os famosos clichês. Filmes como “Amor e Outras Drogas” e “A verdade Nua e Crua”, só para exemplificar, não têm uma grande história, usam muito de uma linguagem sexual, que é o que vemos de monte no cinema atual, chegando a beirar a pornografia pelo exagero.
O romantismo se perdeu, cenas com uma trilha delicada e profunda, uma fotografia simples, mas convincente, onde os atores mostravam todo um sentimento, não existe mais. A beleza de filmes como “Confidências à Meia-Noite” e “Bonequinha de Luxo” que misturam um roteiro genial e envolvente com músicas que martelam a cabeça e não te deixam esquecer-las, uma mistura real de comédia com romance, onde você se diverte com as circunstâncias criadas parece ser algo distante.
É claro que não podemos generalizar, a existência de ótimos filmes do gênero hoje não é algo tão comum, mas acontece. O que não era raro numa época anterior, pode ser visto em uns pouco. Antigamente se tinha uma afeição maior com as histórias, não eram produtos, possíveis lucros e sim verdadeiras obras de arte, perdidas e cada vez menos valorizadas.

Bonequinha de Luxo


Obs: Um post que fiz um tempo atrás mas que gostei do resultado. Repostando nesse blog.

País de um único esporte

      Com o início do Campeonato Brasileiro, os ânimos em relação ao futebol se exaltam ainda mais. Todos os olhares da imprensa esportiva se voltam para essa liga, opinando sobre quem será o campeão, quem será o artilheiro, quem cairá para a divisão de acesso. Parece que tudo de mais importante no esporte nacional só se encontra nesse campeonato. Não parece, infelizmente é o que realmente acontece. 
           O futebol, hoje, é considerado o esporte dos brasileiros, mas ele só tomou forma no país na década de 10, com a implantação do profissionalismo. Houve quem dissesse que ele não “pegaria”, “Estrangeirices não entram na terra do espinho” afirmou Graciliano Ramos. Infeliz comentário. O futebol “pegou”, cresceu e, aos trancos e barrancos, se consolidou.
           É estranho, às vezes até paradoxal, pensar que um país tão imenso é exclusivamente dominado por um único esporte. Será porque não haja torcedores e entusiastas nos outros esportes? Será que não revelamos talentos que não usem chuteiras? Todas essas perguntas têm um gigante não como resposta. Talentos é o que mais, mas a maioria deles se perde por não darem continuidade à prática, já que não existem campeonatos profissionais fortes. O que realmente falta é investimentos e um olhar mais atencioso dos governantes para com o esporte em geral.
          O Brasil tem pontecial para ser uma potência olímpica, mas a sociedade tem que mudar essa visão de que o esporte é somente entretenimento puro e acreditar que a prática esportiva é, junto com a educação, o meio que possibilita a mudança de um país, através da socialização e respeito ao próximo, valores embutidos em todo jogo com bola, peteca, dardo ou quer que seja.
            É claro que há exemplos de crescimento em muitas modalidades, como o fortalecimento da Superliga de Vôlei e do NBB (Novo Basquete Brasil), campeonatos que estão se consolidando, mas ainda pecam pela pequena abrangência territorial. Já houve momentos piores na história do esporte brasileiro e esperamos que o futuro tragam, junto com as Olimpíadas no Rio, uma plena satisfação de todo brasileiro com o esporte, pois ele é mais que um simples hobby, é o caminho para a mudança, é um estilo de vida.

Obs: Um post que fiz um tempo atrás mas que gostei do resultado. Repostando nesse blog.

Apresentação


Voltando a escrever aqui, eu queria retornar às simples questões que mais gosto de discutir. Então falarei mais sobre essa tríade que melhor define meu gosto: os apaixonantes temas envolvendo música, esporte e cinema.
Um dos gostos mais simples e sensível do ser humano é a música. É impossível existir alguém que não aprecie alguma forma de música, desde a mais primitiva até a mais erudita. O nosso corpo responde à música, sente-se. Eu aprecio vários estilos, mas o rock e suas várias ramificações é o que mais me encanta. Ouço desde o funk rock dos californianos do Red Hot Chili Peppers até o pop punk do All Time Low, apesar de que, cada vez mais, a minha vida musical abriu-se para estilos mais alternativos de bandas como MGMT e Yeasayer. Adoro a música do vídeo abaixo.

                                          

Música é mais um hobby, nada se compara aos universos do esporte e do cinema.  Vejo esporte não só como lazer, mas como uma importante ferramenta para o crescimento de uma sociedade. Não há nada que uma mais as pessoas. Ele cria laços verdadeiros e experiências essências quanto à derrota e vitória. Falo pro experiência própria. O esporte ensina o respeito e a vida em comunidade, é essencial para qualquer ser humano. Independente da questão dos benefícios para a saúde, o lado social conta bastante.

Handebol, meu parceiro há 10 anos
                                                       

Dentre esses três, aquele que tem sido muito presente em minha vida ultimamente é o cinema. Perco-me em suas estórias e histórias, esqueço da realidade o mínimo que seja e adentro em outros universos. Aos poucos fui tentando entender direção, fotografia, edição, atuação e construção de roteiros. Já tenho meus favoritos em cada quesito. Admiro direções irreverentes e roteiros com uma pitada de loucura (o normal é sempre monótono), além de belas fotografias naturais. Prefiro filmes independentes, aos hollywoodianos; alguns mais conceituais, do que os simplistas. Às vezes me considero um saudosista, dou o devido valor às grandes e antigas obras, apesar de que o presente tem se mostrado de bom valor. É mais do que um simples passatempo, um agrado de duas horas que me deixa emocionado, rindo à toa e completamente pensativo.
Como num primeiro encontro, fiz minha devida apresentação. Espero ter sido claro.